Nasceu
na Hungria cerca do ano 1046, quando seu pai aí vivia exilado. Foi dada
em matrimônio a Malcom III, rei da Escócia e teve oito filhos. Foi
exemplo admirável de mãe e de rainha. Morreu em Edimburgo no ano 1093.
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Ofício das Leituras
Esta introdução se omite quando o Invitatório precede imediatamente ao Ofício das Leituras.
Hino
Esta louvável mulher,
por suas obras honrada,
já com os anjos triunfa
pelas virtudes ornada.
A Deus orava com lágrimas
e com fiel coração,
entre jejuns e vigílias,
fiel à santa oração.
Do mundo a glória pisou,
firmando a mente no bem.
E, na perfeita justiça,
dos céus subiu mais além.
Em sua casa ela fez
brilhar as santas ações.
Seu prêmio agora recebe
de Deus nas altas mansões.
Honra, poder, majestade
ao Uno e Trino Senhor.
Ouvindo as preces da santa,
nos
una
aos
santos
no Amor.
Salmodia
Ant. 1 Palavras
sábias proferiram os seus lábios,
e sua língua obedeceu à lei do amor.
Salmo 18 A(19)
–2 Os céus proclamam
a glória do Senhor, *
e o firmamento, a obra de suas mãos;
–3 o dia ao dia transmite
esta mensagem, *
a noite à noite publica esta notícia.
–4 Não são
discursos nem frases ou palavras, *
nem são vozes que possam ser ouvidas;
–5 seu som ressoa e se
espalha em toda a terra, *
chega aos confins do universo a sua voz.
–6 Armou no alto uma tenda
para o sol; *
ele desponta no céu e se levanta
– como um esposo do quarto nupcial, *
como um herói exultante em seu caminho.
–7 De um extremo do
céu põe-se a correr *
e vai traçando o seu rastro luminoso,
– até que possa chegar ao outro extremo, *
e nada pode fugir ao seu calor.
–
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Ant. Palavras
sábias proferiram os seus lábios,
e sua língua obedeceu à lei do amor.
Ant. 2 As santas
mulheres em Deus confiaram
e a ele cantaramem seu coração.
Salmo 44(45)
I
=2 Transborda um poema
do meu coração; †
vou cantar-vos, ó Rei, esta minha canção; *
minha língua é qual pena de um ágil escriba.
=3 Sois tão belo, o mais
belo entre os filhos dos homens! †
Vossos lábios espalham a graça, o encanto, *
porque Deus, para sempre, vos deu sua bênção.
–4 Levai vossa espada de
glória no flanco, *
herói valoroso, no vosso esplendor;
–5 saí para a luta no
carro de guerra *
em defesa da fé, da justiça e verdade!
= Vossa mão vos ensine valentes proezas, †
6 vossas flechas agudas abatam
os povos *
e firam no seu coração o inimigo!
=7 Vosso trono, ó Deus,
é eterno, é sem fim; †
vosso cetro real é sinal de justiça: *
8 Vós amais a
justiça e odiais a maldade.
= É por isso que Deus vos ungiu com seu óleo, †
deu-vos mais alegria que aos vossos amigos. *
9 Vossas vestes exalam
preciosos perfumes.
– De ebúrneos palácios os sons vos deleitam. *
10 As filhas de reis vêm
ao vosso encontro,
– e à vossa direita se encontra a rainha *
com veste esplendente de ouro de Ofir.
– Glória
ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Ant. As santas
mulheres em Deus confiaram
e a ele cantaramem seu coração.
Ant. 3 Na celeste mansão,
do Senhor se aproximam
entre cantos de festa e com grande alegria.
II
–11 Escutai, minha
filha, olhai, ouvi isto: *
'Esquecei vosso povo e a casa paterna!
–12 Que o Rei se encante com
vossa beleza! *
Prestai-lhe homenagem: é vosso Senhor!
–13 O povo de Tiro vos traz
seus presentes, *
os grandes do povo vos pedem favores.
–14 Majestosa, a princesa real
vem chegando, *
vestida de ricos brocados de ouro.
–15 Em vestes vistosas ao Rei
se dirige, *
e as virgens amigas lhe formam cortejo;
–16 entre cantos de festa e com
grande alegria, *
ingressam, então, no palácio real'.
–17 Deixareis vossos pais, mas
tereis muitos filhos; *
fareis deles os reis soberanos da terra.
–18 Cantarei vosso nome de
idade em idade, *
para sempre haverão de louvar-vos os povos!
– Glória
ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Ant. Na celeste
mansão, do Senhor se aproximam
entre cantos de festa e com grande alegria.
V. Que vos agrade o cantar dos meus lábios.
R. Que ele chegue até vós, meu Rochedo e meu
Redentor!
Primeira leitura
Da Primeira Carta de
São Paulo aos Coríntios
A excelência da caridade
Irmãos: 12,31Aspirai aos dons mais elevados. Eu vou ainda mostrar-vos um caminho incomparavelmente superior.
13,1Se eu falasse todas as línguas, as dos homens e as dos anjos, mas não tivesse caridade, eu seria como um bronze que soa ou um címbalo que retine. 2Se eu tivesse o dom da profecia, se conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, se tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, mas se não tivesse caridade, eu não seria nada.
3Se eu gastasse todos os meus bens para sustento dos pobres, se entregasse o meu corpo às chamas, mas não tivesse caridade, isso de nada me serviria.
4A caridade é paciente, é benigna; não é invejosa, não é vaidosa, não se ensoberbece; 5não faz nada de inconveniente, não é interesseira, não se encoleriza, não guarda rancor, 6não se alegra com a iniqüidade, mas regozija-se com a verdade. 7Suporta tudo, crê tudo, espera tudo, desculpa tudo.
8A caridade não acabará nunca. As profecias desaparecerão, as línguas cessarão, a ciência desaparecerá. 9Com efeito, o nosso conhecimento é limitado e a nossa profecia é imperfeita. 10Mas, quando vier o que é perfeito, desaparecerá o que é imperfeito. 11Quando eu era criança, falava como criança, pensava como criança, raciocinava como criança. Quando me tornei adulto, rejeitei o que era próprio de criança. 12Agora nós vemos num espelho, confusamente, mas, então, veremos face a face. Agora, conheço apenas de modo imperfeito, mas, então, conhecerei como sou conhecido.
13Atualmente permanecem estas três coisas: fé, esperança, caridade. Mas a maior delas é a caridade.
Responsório 1Jo 4,16.7
R. Conhecemos e cremos no amor
que Deus manifesta por nós.
* Pois
quem permanece no amor,
em Deus permanece e Deus
nele.
V.
Amemo-nos, pois, uns aos outros,
Porque o amor vem de
Deus. * pois quem.
Segunda leitura
Da Constituição Pastoral Gaudium et spes sobre a Igreja no mundo de hoje, do Concílio Vaticano II
(N. 48)
(Séc.XX)
Santidade do matrimônio e da família
Responsório Pr 31,30b.25a.31
R. A mulher que a Deus teme, esta sim, é louvável.
* Fortaleza e graça são os seus ornamentos.
V. Dai a ela o fruto do trabalho que fez,
suas obras a louvem, publicando seus méritos.
* Fortaleza.
Oração
Ó Deus, que tornastes Santa Margarida da Escócia admirável por sua imensa caridade para com os pobres, dai-nos ser, por sua intercessão e exemplo, um reflexo da vossa bondade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Conclusão da Hora
V. Bendigamos ao
Senhor.
R. Demos graças
a Deus.