Primeira leitura
Do Livro do Profeta Isaías 32,15–33,6
Promessa de salvação ao que espera no Senhor
Responsório Is 32,18.17; Jo 14,27
R. O meu povo habitará com segurança,
em residências
quietas
e tranqüilas.
* O fruto da justiça será a paz.
V. Eu vos deixo a minha paz!
Que o vosso
coração
não se perturbe,
nem receie.
* O fruto.
Segunda leitura
Da Constituição dogmática Dei Verbum sobre a revelação divina, do Concílio
Vaticano II
(N. 3-4)
(Séc. XX)
Cristo é a plenitude da revelação
Deus, criando e conservando pelo seu Verbo o universo, apresenta aos homens, nas coisas criadas, um contínuo testemunho de si mesmo; além disso, querendo abrir o caminho da salvação eterna, manifestou-se desde o princípio a nossos primeiros pais.
Depois que eles caíram, com a promessa da redenção, deu-lhes a esperança da salvação e cuidou sem cessar do gênero humano, a fim de dar a vida eterna a todos os que buscam a salvação perseverando na prática das boas obras.
No tempo próprio, chamou Abraão para fazer dele um grande povo; depois dos patriarcas, ensinou esse povo, por meio de Moisés e dos profetas, a conhecê-lo como único Deus vivo e verdadeiro, Pai providente e Juiz justo, e a esperar o Salvador prometido. E assim, ao longo dos séculos, preparou o caminho para o Evangelho. Mas depois de ter falado muitas vezes e de muitos modos por meio dos profetas, nestes dias que são os últimos, Deus nos falou por meio do seu Filho (cf. Hb 1,1-2). Com efeito, ele enviou seu Filho, o Verbo eterno que ilumina todos os homens, para habitar entre os homens e dar-lhes a conhecer os segredos de Deus.
Jesus Cristo, portanto, o Verbo feito carne, homem enviado aos homens, fala as palavras de Deus (Jo 3,34) e consuma a obra da salvação que o Pai lhe confiou. Assim, ele – quem o vê, vê também o Pai – por toda a sua presença e por tudo o que manifesta de si mesmo, por suas palavras e obras, seus sinais e milagres, mas sobretudo por sua morte e gloriosa ressurreição dentre os mortos, e finalmente pelo envio do Espírito da Verdade, aperfeiçoa e completa a revelação, confirmando com o testemunho divino a revelação de que Deus está conosco para nos libertar das trevas do pecado e da morte e nos ressuscitar para a vida eterna.
A economia cristã, portanto, que é a nova e definitiva aliança, jamais passará; já não há nova revelação pública a esperar antes da manifestação gloriosa de nosso Senhor Jesus Cristo.
Responsório Is 30,20-21; Dt 18,15
R. Verás, com os teus olhos, o Mestre que te ensina;
* Ouvirás, com teus ouvidos, as palavras que dirão:
É este
o caminho,
por ele
caminhai!
V. O Senhor fará surgir um profeta de tua gente
e dentre
os teus irmãos. * Ouvirás.
Oração
Senhor nosso Deus, somos servos indignos e reconhecemos com tristeza as nossas faltas. Dai-nos a alegria do advento do vosso Filho que vem para nos salvar. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.