V. Vinde, ó Deus
em
meu auxílio.
R. Socorrei-me sem
demora.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Esta
introdução
se
omite quando o Invitatório precede imediatamente ao
Ofício das Leituras.
Hino
Ant. 1 A vida ele
pediu, e vós lhe
destes;
de esplendor e majestade o revestistes.
Salmo 20(21),2-8.14
–2 Ó Senhor, em vossa força o rei se
alegra; *
quanto exulta de alegria em vosso auxílio!
–3 O que sonhou seu
coração, lhe concedestes; *
não recusastes os pedidos de seus lábios.
–4 Com bênção generosa o
preparastes; *
de ouro puro coroastes sua fronte.
–5 A vida ele pediu e vós
lhe destes, *
longos dias, vida longa pelos séculos.
–6 É grande a sua glória em vosso
auxílio; *
de esplendor e majestade o revestistes.
–7 Transformastes o seu
nome numa bênção, *
e o cobristes de alegria em vossa face.
–8 Por isso o rei confia no Senhor, *
e por seu amor fiel não cairá,
–14 Levantai-vos com poder,
ó Senhor Deus, *
e cantaremos celebrando a vossa força!
–
Glória ao Pai
e
ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Ant.
A vida ele pediu,
e vós lhe
destes;
de esplendor e majestade o revestistes.
Ant. 2 O caminho
do justo é uma luz
a
brilhar:
vai crescendo da aurora até o dia mais pleno.
Salmo 91(92)
I
–2
Como é bom agradecermos ao Senhor *
e cantar salmos de louvor ao Deus Altíssimo!
–3 Anunciar pela manhã
vossa bondade, *
e o vosso amor fiel, a noite inteira,
–4 ao som da lira de dez
cordas e da harpa, *
com canto acompanhado ao som da cítara.
–5 Pois me alegrastes, ó Senhor, com
vossos feitos, *
e rejubilo de alegria em vossas obras.
–6 Quão imensas, ó Senhor,
são vossas obras, *
quão profundos são os vossos pensamentos!
–7 Só o homem insensato não entende, *
só o estulto não percebe nada disso!
–8 Mesmo que os ímpios
floresçam como a erva, *
ou prosperem igualmente os malfeitores,
– são destinados a perder-se para sempre. *
9 Vós, porém, sois o Excelso
eternamente!
– Glória ao Pai
e
ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Ant.
O caminho do justo
é uma luz a
brilhar:
vai crescendo da aurora até o dia mais pleno.
Ant.3 O homem justo
crescerá como a
palmeira,
florirá igual ao cedro que há no Líbano.
II
=10
Eis que os vossos inimigos, ó Senhor, †
eis que os vossos inimigos vão perder-se, *
e os malfeitores serão todos dispersados.
–11 Vós me destes toda a força de um
touro, *
e sobre mim um óleo puro derramastes;
–12 triunfante, posso olhar
meus inimigos, *
vitorioso, escuto a voz de seus gemidos.
–13 O justo crescerá como a palmeira, *
florirá igual ao cedro que há no Líbano;
–14 na casa do Senhor estão
plantados, *
nos átrios de meu Deus florescerão.
–15 Mesmo no tempo da velhice darão
frutos, *
cheios de seiva e de folhas verdejantes;
–16 e dirão: “É justo mesmo
o Senhor Deus: *
meu Rochedo, não existe nele o mal!”
– Glória ao Pai
e
ao Filho e ao Espírito Santo. *
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Ant.
O homem justo
crescerá como a
palmeira,
florirá igual ao cedro que há no Líbano.
V. O Senhor conduz o justo em seu caminho.
R. E lhe revela os segredos do seu reino.
Primeira leitura
Segunda leitura
Das Memórias de Santa Joana Francisca, escritas por uma religiosa, sua secretária
(Françoise-Madeleine
de Chaugy, Mémoires sur la vie et les vertus de Sainte J.-F. de
Chantal, III, 3: 3ª ed., Paris 1853, p. 306-307)
(Séc.XVII)
O amor é forte como a morte
Certo dia, Santa Joana disse estas fervorosas palavras, logo fielmente recolhidas:
“Filhas diletíssimas, muitos dos nossos santos Padres e colunas da
Igreja não sofreram o martírio; sabeis dizer-me por que razão?” Após a
resposta de cada uma, disse a santa Madre: “Quanto a mim, creio que isto
aconteceu assim, por haver outro martírio que se chama martírio de
amor, em que Deus, conservando em vida seus servos e servas a fim de
trabalharem para sua glória, os faz ao mesmo tempo mártires e
confessores. Sei que, por disposição divina – acrescentou – as filhas da
Visitação são chamadas a este martírio com o mesmo ardor que levou a
afrontá-lo aquelas servas mais afortunadas.
À pergunta de uma irmã sobre o modo como poderá se realizar este
martírio, respondeu: “Abri-vos inteiramente à vontade de Deus e tereis a
prova. O amor divino mergulha sua espada até o mais íntimo e secreto de
nossas almas, e separa-nos de nós mesmas. Conheci uma alma a quem o
amor separou de tudo quanto lhe agradava, como se o golpe dado pela
espada de um tirano lhe tivesse separado o espírito do corpo”.
Percebemos que falara de si mesma. Tendo outra irmã indagado quanto
tempo duraria esse martírio, explicou: “Desde o momento em que nos
entregamos a Deus sem reservas, até o fim da vida. No entanto, isto só
diz respeito às pessoas magnânimas, que, renunciando completamente a si
mesmas, são fiéis ao amor; os fracos e inconstantes no amor, nosso
Senhor não os leva pelos caminhos do martírio, mas deixa-os viver a
passos lentos, para que não se afastem dele; pois nunca força a livre
vontade”.
Quando, por fim, lhe foi perguntado se este martírio de amor poderia ser
igualado ao martírio do corpo, respondeu: “Não nos preocupemos com a
questão da igualdade, muito embora eu julgue que um não ceda ao outro,
porque o amor é forte como a morte (Ct 8,6). E ainda porque os mártires
de amor sofrem dores mil vezes mais agudas conservando a vida para
cumprir a vontade de Deus, do que se tivessem de dar mil vidas para
testemunhar a sua fé, o seu amor e a sua fidelidade”.
Responsório Fl 4,8-9
R. Ocupai-vos com tudo o que é verdadeiro,
nobre, justo e puro, amável, honroso;
* E convosco estará o Senhor, Deus da Paz.
V. Pensai no que é bom
e em tudo aquilo que merece louvor. * E convosco.
Oração
V. Bendigamos ao Senhor.
R. Demos graças a Deus.