Ofício
das Leituras
V. Vinde, ó Deus
em meu auxílio.
R. Socorrei-me sem demora.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém. Aleluia.
Essa
introdução
se omite quando o Invitatório precede imediatamente ao Ofício das
Leituras.
Hino
Salmodia
Ant.1 Por vossa bondade, salvai-me, Senhor!
Salmo 6
O
homem aflito pede clemência ao Senhor
Agora
sinto-me angustiado... Pai, livra-me desta hora(Jo
12,27).
–2Repreendei-me,
Senhor, mas sem ira; *
corrigi-me, mas não com furor!
=
3Piedade
de mim: estou enfermo †
e curai o meu corpo doente! *
4Minha alma está muito abatida!
= Até quando, Senhor, até quando...? †
5Oh!
voltai-vos a mim e poupai-me, *
e salvai-me por vossa bondade!
6Porque,
morto, ninguém vos recorda; *
pode alguém vos louvar no sepulcro?
=7Esgotei-me
de tanto gemer, †
banho o leito em meu pranto de noite, *
minha cama inundei com as lágrimas!
–8
Tenho
os
olhos turvados de mágoa, *
fiquei velho de tanto sofrer!
–
9
Afastai-vos
de
mim, malfeitores, *
porque Deus escutou meus soluços!
–
10O
Senhor escutou meus pedidos; *
o Senhor acolheu minha prece!
–
11Apavorem-se
os meus inimigos; *
com vergonha, se afastem depressa!
Ant. Por vossa bondade, salvai-me, Senhor!
Ant.2 O
Senhor é o refúgio do oprimido,
seu abrigo nos momentos de aflição.
Salmo 9 A(9)
Ação
de graças pela vitória
De
novo há de vir em sua glória para julgar os vivos e os mortos.
I
–2 Senhor,
de coração vos darei graças, *
as vossas maravilhas cantarei!
–
3Em
vós exultarei de alegria, *
cantarei ao vosso nome, Deus Altíssimo!
–
4Voltaram
para trás meus inimigos, *
perante a vossa face pereceram;
–
5
defendestes
meu
direito e minha causa, *
juiz justo assentado em vosso trono.
–
6Repreendestes
as nações, e os maus perdestes, *
apagastes o seu nome para sempre.
=7O
inimigo se arruinou eternamente, †
suas cidades foram todas destruídas, *
e até sua lembrança exterminastes.
–8Mas
Deus sentou-se para sempre no seu trono, *
preparou o tribunal do julgamento;
–
9julgará
o mundo inteiro com justiça, *
e as nações há de julgar com eqüidade.
–10O
Senhor é o refúgio do oprimido, *
seu abrigo nos momentos de aflição.
–
11Quem
conhece o vosso nome, em vós espera, *
porque nunca abandonais quem vos procura.
Ant.
O
Senhor é o refúgio do oprimido,
seu abrigo nos momentos de aflição.
Ant.3 Anunciarei vossos louvores junto às portas de Sião.
II
–12Cantai
hinos ao Senhor Deus de Sião, *
celebrai seus grandes feitos entre os povos!
–
13Pois
não esquece o clamor dos infelizes, *
deles se lembra e pede conta do seu sangue.
=
14Tende
pena e compaixão de mim, Senhor! †
Vede o mal que os inimigos me fizeram! *
E das portas dos abismos retirai-me,
=
15
para
que
eu possa anunciar vossos louvores †
junto às portas da cidade de Sião, *
e exultar por vosso auxílio e salvação!
–
16Os
maus caíram no buraco que cavaram, *
nos próprios laços foram presos os seus pés.
–
17O
Senhor manifestou seu julgamento: *
ficou preso o pecador em seu pecado.
–
18Que
tombem no abismo os pecadores *
e toda gente que se esquece do Senhor!
–
19
Mas
o
pobre não será sempre esquecido, *
nem é vã a esperança dos humildes.
–20Senhor,
erguei-vos, não se ufanem esses homens! *
Perante vós sejam julgados os soberbos!
–21
Lançai,
Senhor,
em cima deles o terror, *
e saibam todos que não passam de mortais!
Ant. Anunciarei vossos louvores junto às portas de Sião.