Cântico I Is 26,1-4.7-9.12
Hino depois da vitória
A
cidade santa de Jerusalém estava cercada por uma muralha maciça e alta, com
doze portas (Cf. Ap 21,12).
– 1
Nossa cidade invencível é Sião, *
sua muralha e sua trincheira é o
Salvador.
– 2
Abri as portas, para que entre um
povo justo, *
um povo reto que ficou sempre fiel.
– 3
Seu coração está bem firme e guarda
a paz, *
guarda a paz, porque em vós tem
confiança.
– 4
Tende sempre confiança no Senhor, *
pois é ele nossa eterna fortaleza!
– 7 O
caminho do homem justo é plano e
reto, *
porque vós o preparais e aplainais;
– 8
Foi trilhando este caminho de
Justiça *
que em vós sempre esperamos, ó
Senhor!
– Vossa lembrança
e vosso nome, ó Senhor, *
são o desejo e a saudade de
noss’alma!
– 9
Durante a noite a minha alma vos
deseja, *
e meu espírito vos busca desde a
aurora.
– Quando os vossos julgamentos se cumprirem, *
aprenderão todos os homens a
justiça.
– 12
Ó Senhor e nosso Deus, dai-nos a
paz, *
pois agistes sempre em tudo o que
fizemos!
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Cântico II Is 40,1-8
Sobre a vinda do Senhor
A
palavra do Senhor permanece para sempre. Ora, esta palavra é a que foi
anunciada no Evangelho (1Pd 1,25).
– 1
“Consolai este meu povo, consolai!”, *
é o que diz o vosso Deus, vosso
Senhor.
– 2
“Bradai ao coração de Sião: *
o tempo do desprezo já findou!
= Perdoada
está a sua iniqüidade, †
pois, da mão do seu Senhor já
recebeu *
uma dupla punição dos seus pecados!”
– 3
Uma voz está clamando no deserto: *
“Preparai o caminho do Senhor,
– abri
uma estrada reta na estepe, *
por onde o nosso Deus irá passar!
– 4
Que seja todo vale aterrado, *
todo monte e colina, rebaixados;
– os lugares
escarpados sejam planos *
e os ásperos se tornem nivelados.
= 5
Então, a glória do Senhor se
mostrará †
e toda a terra há de ver seu
esplendor, *
pois a boca do Senhor o afirmou.”
– 6
“Proclama!”, uma voz me está
dizendo. *
“O que eu devo proclamar?” lhe
respondi.
– “Toda carne
é, apenas, como a erva *
e sua glória é como a flor que está
nos campos.
= 7 A
erva fica seca e cai a flor, †
quando o sopro do Senhor passa por
elas, *
o povo é, na verdade, igual à erva.
– 8 A
erva fica seca e cai a flor, *
mas a palavra do Senhor é para
sempre!”
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Cântico III Is 66,10-14a
Consolação e alegria na Cidade Santa
A
Jerusalém celeste é livre, e é a nossa mãe (Gl
4,26).
= 10
Alegrai-vos com Sião †
e exultai por sua causa, *
todos vós que a amais;
– tomai parte
no seu júbilo, *
todos vós que a lamentais!
= 11
Podereis alimentar-vos, †
saciar-vos com fartura *
com seu leite que consola;
– podereis
deliciar-vos *
nas riquezas de sua glória.
= 12
Pois assim fala o Senhor: †
“Vou fazer correr a paz *
para ela como um rio,
– e as riquezas
das nações *
qual torrente a transbordar.
= Vós sereis
amamentados †
e ao colo carregados *
e afagados com carícias;
– 13
como a mãe consola o filho. *
em Sião vou consolar-vos.
= 14
Tudo isso vós vereis, †
e os vossos corações *
de alegria pulsarão;
– vossos membros,
como plantas, *
tomarão novo vigor.
Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo.
Como era no princípio, agora e sempre. Amém.
Ant. A mãe, hoje, para o mundo deu à luz
o Deus do céu, que é adorado pelos Magos,
e honrado com as suas oferendas.
Ajoelhemo-nos perante o Redentor!
Evangelho
Leitura do Evangelho de Jesus Cristo, segundo João
1,1-18