RITO DA COMUNHÃO

Tendo colocado o cálice e a patena sobre o altar, o sacerdote diz unindo as mãos:
Obedientes à palavra do Salvador
e formados por seu divino ensinamento,
ousamos dizer:
________________________
Ou:
Rezemos, com amor e confiança,
a oração que o Senhor Jesus nos ensinou:
Ou:
O Senhor nos comunicou o seu Espírito.
Com a confiança e a liberdade de filhos,
digamos juntos:
Ou:
Antes de participar do banquete da Eucaristia,
sinal de reconciliação
e vínculo de união fraterna,
rezemos, juntos, como o Senhor nos ensinou:
Ou:
Guiados pelo Espírito de Jesus
e iluminados pela sabedoria do Evangelho,
ousamos dizer:
________________________

O sacerdote abre os braços e prossegue com o povo:

Pai nosso que estais nos céus,
santificado seja o vosso nome;
venha a nós o vosso reino,
seja feita a vossa vontade,
assim na terra como no céu;
o pão nosso de cada dia nos dai hoje;
perdoai-nos as nossas ofensas,
assim como nós perdoamos
a quem nos tem ofendido;
e não nos deixeis cair em tentação,
mas livrai-nos do mal.
O sacerdote prossegue sozinho, de braços abertos:
Livrai-nos de todos os males, ó Pai,
e dai-nos hoje a vossa paz.
Ajudados pela vossa misericórdia,
sejamos sempre livres do pecado
e protegidos de todos os perigos,
enquanto, vivendo a esperança,
aguardamos a vinda do Cristo Salvador.
O sacerdote une as mãos. O povo conclui a oração, aclamando:
Vosso é O reino,
o poder e a glória para sempre!
O sacerdote, de braços abertos, diz em voz alta:
Senhor Jesus Cristo,
dissestes aos vossos Apóstolos:
Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz.
Não olheis os nossos pecados,
mas a fé que anima vossa Igreja;
dai-lhe, segundo o vosso desejo,
a paz e a unidade.
O sacerdote une as mãos e conclui:
Vós, que sois Deus, com o Pai e o Espírito Santo.
O povo responde:
Amém.

O sacerdote, estendendo e unindo as mãos, acrescenta:
A paz do Senhor esteja sempre convosco.
O povo responde:
O amor de Cristo nos uniu.
Em seguida, se for oportuno, o diácono ou o sacerdote acrescenta estas palavras ou outras semelhantes:
Irmãos e irmãs,
saudai-vos em Cristo Jesus.
________________________
Ou:
Como filhos e filhas do Deus da paz,
saudai-vos com um gesto de comunhão fraterna.
Ou:
Em Jesus, que nos tornou todos irmãos e irmãs
com sua cruz, saudai-vos
com um sinal de reconciliação e de paz.
Ou:
No Espírito de Cristo ressuscitado,
saudai-voscom um sinal de paz.
________________________
E todos, segundo o costume do lugar, manifestam uns aos outros a paz e a caridade; o sacerdote saúda o diácono ou o ministro.

Em seguida, o sacerdote parte o pão consagrado sobre a patena e coloca um pedaço no cálice, rezando em silêncio:
Esta união do Corpo e do Sangue de Jesus,
o Cristo e Senhor nosso,
que vamos receber,
nos sirva para a vida eterna.
Enquanto isso, canta-se ou recita-se:
Cordeiro de Deus,
que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus,
que tirais o pecado do mundo,
tende piedade de nós.
Cordeiro de Deus,
que tirais o pecado do mundo,
dai-nos a paz.
Essas palavras podem ser repetidas várias vezes, se a fração do pão se prolonga. Contudo, na última vez se diz: dai-nos a paz.

O sacerdote, de mãos unidas, reza em silêncio:
Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo,
que, cumprindo a vontade do Pai
e agindo com o Espírito Santo,
pela vossa morte destes vida ao mundo,
livrai-me dos meus pecados e de todo mal;
pelo vosso Corpo e pelo vosso Sangue,
dai-me cumprir sempre a vossa vontade
e jamais separar-me de vós.
Ou:
Senhor Jesus Cristo,
o vosso Corpo e o vosso Sangue,
que vou receber,
não se tomem causa de juízo e condenação;
mas, por vossa bondade,
sejam sustento e remédio para minha vida.
O sacerdote faz genuflexão, toma a hóstia e, elevando-a sobre a patena, diz em voz alta, voltado para o povo:
Felizes os convidados para a Ceia do Senhor.
________________________
Ou:
Felizes os convidados para ó Banquete nupcial do Cordeiro.
Ou:
Eu sou a luz do mundo;
quem me segue não andará nas trevas,
mas terá a luz da vida.
Ou:
Quem come minha Carne e bebe meu Sangue
permanece em mim e eu nele.
Ou:
Provai e vede como o Senhor é bom;
feliz de quem nele encontra seu refúgio.
Ou:
Eu sou o Pão vivo, que desceu do céu:
se alguém come deste Pão,
viverá eternamente.
________________________

Eis o Cordeiro de Deus,
que tira o pecado do mundo.
E acrescenta, com o povo, uma só vez:
Senhor, eu não sou digno(a)
de que entreis em minha morada,
mas dizei uma palavra e serei salvo(a).
O sacerdote, voltado para o altar, reza em silêncio:
Que o Corpo de Cristo
me guarde para a vida eterna.
Comunga o Corpo de Cristo. Depois, segura o cálice e reza em silêncio:
Que o Sangue de Cristo
me guarde para a vida eterna.
Comunga o Sangue de Cristo.

Toma a patena ou o cibório e, mostrando a hóstia um pouco elevada aos que vão comungar, diz a cada um:
o Corpo de Cristo.
o que vai comungar responde:
Amém.
O diácono, ao distribuir a sagrada comunhão, procede do mesmo modo.
Se houver comunhão sob as duas espécies, observe-se o rito prescrito.


Enquanto o sacerdote comunga o Corpo de Cristo, inicia-se o canto da comunhão.


Terminada a comunhão, o sacerdote, o diácono ou acólito purifica a patena e o cálice.

Enquanto se faz a purificação, o sacerdote reza em silêncio:

Fazei, Senhor,
que conservemos num coração puro
o que a nossa boca recebeu.
E que esta dádiva temporal
se transforme para nós em remédio eterno.

O sacerdote pode voltar à cadeira. É aconselhável guardar um momento de silêncio ou recitar algum salmo ou canto de louvor.

De pé, junto à cadeira ou ao altar, o sacerdote diz:

Oremos.
E todos, com o sacerdote, rezam algum tempo em silêncio, se ainda não o fizeram. Em seguida, o sacerdote, abrindo os braços, diz a oração "Depois da comunhão".
Ao terminar, o povo aclama:

Amém.